Governo mantém proposta e não dá reajuste

 A ASTHEMG juntamente com outros sindicatos dos servidores públicos estaduais participaram na manhã da última sexta-feira, 9 de novembro, do Comitê de Negociação Sindical (CONES) para negociar o reajuste da database. O encontro realizado com a secretária de Planejamento e Gestão (SEPLAG), Renata Vilhena; o secretário estadual de Fazenda (SEF), Leonardo Columbini e a subsecretária de Gestão de Pessoas, Fernanda Neves, terminou com a mesma proposta da última reunião, realizada em outubro. O Governo do Estado só vai conceder reajustes salariais para as categorias que não foram contempladas com nenhum outro aumento além dos 5%, que foi dado em abril deste ano.

Depois de apresentar aos sindicatos os aumentos que foram concedidos e o impacto disso na receita do Estado, o Secretário de Fazenda, Carlos Columbini afirmou que o Estado não tem receita para conceder reajuste para todas as categorias. “O problema da database está resolvido com os 5/% que foi dado em abril. Não se iludam achando que neste ano nós vamos fazer mais alguma porque não vamos. Iremos fazer ajustes para aqueles que ainda não tiveram aumento”, explica.

A secretária SEPLAG, Renata Vilhena, afirmou que os trabalhadores da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) receberam o aumento em abril e também ganharam 40% sobre forma de gratificação complementar. No entanto, o diretor da ASTHEMG Carlos Augusto, esclareceu que os benefícios, resultado de um acordo da Associação com o Governo, como aumento no valor da gratificação complementar e o pagamento do adicional de emergência, ainda estão parados na Assembleia Legislativa de Minas Gerais aguardando votação. “Nós trabalhadores da Fhemig tivemos um perda, pois nós já ganhávamos a gratificação complementar que era de 20,7 % e agora passou para 40%. Ou seja, nós ganhamos apenas 19,3% e não 40% como o Governo apresentou. Alem disso, ainda não recebemos nenhum desses benefícios, pois o projeto está ainda na Assembleia”, explica. 

Agora, o Governo irá marcar reuniões com categorias específicas, que ainda não foram contempladas com outros reajustes, para negociação. Vilhena reconheceu que há distorções entre as categorias e propôs que as negociações futuras sejam feitas coletivamente. “Reconhecemos que há distorções (salariais) sim, algumas até históricas o que podemos fazer daqui para frente é trazer isso para mesa do CONES”, afirma.

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