Durante a reunião da Mesa Estadual Permanente de Negociação do SUS, realizada na última quinta-feira, 21 de fevereiro, na Escola de Saúde Pública de Minas Gerais,a ASTHEMG reforçou a importância de criar novos mecanismos de valorização dos trabalhadores. Para o diretor da ASTHEMG, Carlos Augusto Martins, é necessário estimular os servidores novos. “Temos que diferenciar aquelas pessoas que trabalham diretamente com a assistência ao paciente e criar para elas instrumentos que valorizem seu trabalho. A função desempenhada por um enfermeiro de urgência é diferente daquele que só aplica vacina e isso tem que ser reconhecido”, explica.
Outro assunto que movimentou os debates foi a mudança do nome do benefício de insalubridade para Gratificação, pois até hoje não foi explicado o real motivo para alteração de nomenclatura. O receio é de que, futuramente, isso possa ter alguma implicação legal negativa para os trabalhadores. Foi questionada ainda a demora na liberação do laudo para concessão do benefício. De acordo com denúncias, os funcionários podem esperar por mais de dois anos pelo laudo. A representante da Fhemig, que participou da reunião, ficou de apurar o motivo da demora e dará retorno no próximo encontro da Mesa.
As entidades decidiram pleitear junto ao governo a autorização para que cada órgão gerencie o pagamento de horas extras e diárias, já que muitos servidores não estão recebendo. Para tentar resolver os problemas, a Mesa ficou de encaminhar dois ofícios para a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais (Seplag). Um pedindo explicação sobre a mudança do nome da insalubridade e outro pedindo autorização para que as instituições possam controlar os pagamentos das horas extras.