ASTHEMG APRESENTA PROJETOS AO PRESIDENTE DA FHEMIG

A ASTHEMG participou, no dia 30/01 (sexta-feira), da reunião com o Presidente da Fhemig, Jorge Nahas e Paulo Tarcísio, vice presidente. Estavam presentes também representantes do Morhan – Movimento de Reintegração dos Hansenianos, a ex-prefeita de Betim, Maria do Carmo Lara, o representante do deputado Rogério Correia e o representante do deputado Ivair Nogueira.
Na reunião foi entregue pela ASTHEMG juntamente com o Morhan um projeto para as Colônias de Hanseníase administradas pela Fhemig.
Também foi apresentado ao presidente uma proposta de mudança na estrutura da gestão da Fhemig para as colônias, garantindo assim efetivamente a implantação dos projetos. 
ELEIÇÕES FRAUDADAS

Na reunião a ASTHEMG também apresentou vários documentos dos trabalhadores, de diversas unidades, questionando o processo feito nos hospitais para eleição de cargos de chefias. São várias irregularidades  denunciadas no processo. Veja algumas delas:
1.    Número de votos maior que o número de funcionários;
2.    Eleições acontecendo sem candidatos inscritos;
3.    Candidatos a cargos técnicos sem a formação exigida para o cargo;
4.    Apuração realizada sem nenhuma transparência, feita pelo próprio candidato ao cargo;
5.    As mesmas pessoas que passavam as urnas nos setores eram candidatos;
6.    Em um hospital com 1000 funcionários o candidato a diretor teve apenas 16 votos e é  o nome encaminhado para ocupar o cargo;
7.    Chefes sendo eleitos com 1 voto, o próprio, é claro.
8.    Cédula com apenas uma assinatura;
9.    Apresentação do resultado das eleições sem sequer os trabalhadores terem ciência das eleições;
10.    Pessoas apresentadas como eleitas que fazem parte de grupos que foram denunciadas pela Comissão de Direitos Humanos por irregularidades no hospital, no governo passado.
11.    Um processo confuso onde atuais chefias, interessadas no processo, utilizaram das estruturas da Fhemig para induzir as pessoas a participarem (e-mails institucionais enviados aos funcionários convocando a votar entre outros meios) afirmando que o presidente da Fhemig apoiava o processo.
Ao contrário da eleição que os professores estaduais fizeram, com debates, plenárias, tempo para inscrição e comissão eleitoral, na Fhemig o processo foi feito cheio de vícios.
    Como votar em eleição sem candidato?
    Como dar menos de 12 horas para as pessoas se inscreverem?
    Como aceitar candidatos sem exigir critério técnico específico para o cargo?
Foi uma verdadeira exposição dos colegas, a maioria deles bem intencionados, com propostas interessantes a uma situação vexatória.
Diante dessas denúncias  a ASTHEMG deixou claro ao presidente da Fhemig que defendemos eleições gerais, inclusive para a administração central da Fhemig, mas que sejam feitas através de um  processo sério, sem manipulação, com critérios para candidatos, com uma comissão eleitoral isenta, com fiscalização, debates, transparência de forma honesta e representativa.
Achamos legítimo que o presidente da Fhemig queira receber indicação de nomes para ocupar os cargos, mas não com o uso de uma falsa participação dos trabalhadores desmoralizando um processo tal importante como as eleições.

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