ASTHEMG participa de audiência pública para cobrar melhorias na administração da Fhemig

No dia 24 de novembro os trabalhadores da Fhemig junto com representantes dos usuários dos serviços da Fhemig, participaram da audiência pública na Comissão De Saúde Da Assembleia Legislativa.
Foi debatido com os deputados a situação caótica que está a Fhemig , os trabalhadores denunciaram as condições de trabalho que continuam precárias, o risco de agressões que os trabalhadores dos hospitais psiquiátricos estão exposto ,  a desvalorização dos servidores com a redução do pagamento da gratificação de produtividade, apesar do serviço está cada vez maior, o não cumprimento do acordo de greve , além de retaliação da direção da Fhemig ao movimento dos trabalhadores.

A comunidade de usuários dos serviços, denunciaram que  apesar de terem apresentando há mais de 2 meses, várias denúncias de precariedade dos serviços em diversos hospitais, nada foi feito para melhorar, como o filho de um paciente do hospital Alberto Cavalcante falou aos deputados.
Os deputados aprovaram vários requerimentos que serão encaminhados ao Governo. Também farão  visitas aos hospitais para verificar as condições precárias denunciadas. No dia 01/12 a comissão de deputados e representantes da ASTHEMG irão no hospital Júlia Kubitschek.
Foi também aprovado um requerimento ao secretário da saúde pedindo para que sejam suspensas as retaliações contra os trabalhadores  que lutam pelos seus direitos.
Em  breve faremos uma assembléia geral para discutirmos novos encaminhamentos .

Lideranças de outros sindicatos são solidários a nossa luta
A presidente do Sindicato de Servidores do Instituto de Previdência do Estado (Sisipsemg), Maria Abadia de Souza, destacou as más condições de trabalho e a estrutura física inadequada da Fhemig e defendeu redução de jornada de trabalho sem perda salarial.
A professora e ativista de Direitos Humanos, Mônica Fernandes Abreu, também cobrou o cumprimento dos acordos de greve e denunciou o corte de ponto dos servidores que participaram da paralisação em outubro.
A servidora aposentada do Ipsemg, Marília Maia Coutinho, considera a situação da saúde no Estado e da Fhemig crítica.
A representante da Casa de Saúde Santa Fé, de Três Corações (Sul de Minas), Michele Regina de Paula, afirmou que o local está abandonado.
A representante da Casa de Saúde Padre Damião, de Ubá, Ondina Flausino, também criticou o atual estado da colônia. Faltam cadeiras de rodas para pacientes e também serviços de manutenção no local, servidores de outras cidades que não recebem vale-transporte e com problemas nos serviços da lavanderia.

Deputados reforçam necessidade de mudança

O presidente da comissão de saúde, deputado Arlen Santiago (PTB), destacou que existem diversas denúncias contra o presidente da Fhemig de assédio moral e de falta de respostas a problemas de estrutura nos hospitais da rede, tanto na capital quanto no interior. O parlamentar leu, ainda, documento enviado pela Fhemig O texto aponta que o movimento seria uma forma de alimentar o conflito entre a fundação e os usuários.
Segundo Arlen Santiago é lamentável a fundação acusar os servidores de mentirem nas denúncias, mas não nega, casos de violência sexual, tentativa de suicídio dentro dos hospitais da rede e casos de contaminação em colônias de hansenianos”.
O deputado acusou,  o presidente da Fhemig de mentir nas respostas às denúncias apresentadas. “É preciso que o presidente Jorge Nahas deixe o cargo o quanto antes”, salientou. Para o parlamentar, não há vontade do presidente em resolver os problemas da Fhemig.

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