ASTHEMG, funcionários e usuários do Hospital Infantil João Paulo II discutem maus condições de trabalho

 Na última sexta-feira, 11 de março, aconteceu no auditório I do Hospital Infantil João Paulo II, uma reunião extraordinária convocada pelo Conselho de Saúde do Hospital Infantil João Paulo II, para discutir a organização dos serviços na unidade de internação do HIJPII, envolvendo questões como RH, parametrização, equipamentos, infraestrutura, perfil do usuário, demandas, entre outras. A ASTHEMG foi convidada a participar da reunião pela equipe de enfermagem e o Conselho. Durante a reunião, que durou cerca de 3 horas, e foi mediada por Elisa Marangon, vice-presidente do Conselho de Saúde do hospital, e contou com a participação de Lélia Póvoa, fiscal do Conselho Regional de Enfermagem (Coren/MG), médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e usuários da rede de saúde pública, fizeram reclamações, todos inconformados com a má situação de trabalho em que o hospital infantil se encontra, refletindo drasticamente no atendimento aos pacientes.
                 Lélia Póvoa também se manifestou concordando que há a necessidade urgente de um estudo sobre como implantar as melhorias no Hospital, além de ouvir as diversas denúncias feitas por alguns dos presentes e explicar as leis que regem o Conselho, afirmando que muitas das situações encontradas no HIJPII não estão de acordo com as orientações do Coren.

              Muitos funcionários reclamaram, por exemplo, da sobrecarga de serviços, já que atualmente é comum que apenas um técnico fique responsável por até 5 crianças devido ao reduzido número de pessoas na equipe, além da falta também de enfermeiros, o que interfere no bom atendimento aos pacientes e causa conflitos com algumas mães de crianças. O Coren foi convidado justamente para verificar esses casos, e Póvoa afirmou que também não concorda com a sobrecarga que vem acontecendo, e que já está cobrando soluções do governo.

Carlos Martins e Neusa Felicia, diretores da ASTHEMG, estiveram presentes e se posicionaram e prometeram lutar e continuar lutando a favor de melhorias nas condições de trabalho dos enfermeiros e médicos da rede Fhemig, sendo que muitas delas dependem de ações do governo, que ainda não estão sendo tomadas. Carlos argumentou que já solicitou em reunião que a Fhemig independente de novos estudos liberasse as contrações de mais funcionários, mas que o governo ainda não deu autorização para isso.

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