Trabalhadores da Fhemig avaliam respostas do Governo em assembleia

Em assembleia que aconteceu no dia 27 de abril, os trabalhadores da Fhemig avaliaram o resultado das reuniões da ASTHEMG com o governo e demais entidades que ocorreu no dia anterior, 26 de abril, e da reunião da ASTHEMG com a Fhemig e a SEPLAG no dia 08 de abril.Na reunião do dia 26 foi cobrado do governo o início das negociações de aumento salarial para este ano. Como sempre o governo reclamou da crise financeira, como se a crise fosse apenas para ele, e da dificuldade do caixa do Estado. Por fim, o governo propôs iniciar a negociação sobre aumento salarial em agosto, prazo que segundo ele precisaria para equilibrar as finanças.
Apesar das várias falas dos trabalhadores, de que nós também estamos sofrendo com a crise principalmente por estarmos com o salário já há algum tempo defasados, os participantes da assembleia decidiram esperar até agosto, ainda assim houve proposta da diretoria da ASTHEMG de realizar paralisações agora. Algumas pessoas argumentaram que em agosto teremos a incorporação da última parcela de gratificação, sendo melhor esperar para que então possa ser discutido aumento de salário.
A respeito da reunião da Fhemig e Seplag, quando discutimos melhores condições de trabalho com reposição de funcionários que estão em falta e a liberação das 30 horas opcionais, foi informado na assembleia que a Seplag garantiu que poderão ser feitas as contratações para repor quadro de funcionários desde outubro de 2015, basta a Fhemig encaminhar as solicitações. No entanto, os trabalhadores deram vários depoimentos afirmando que nos hospitais em que trabalham isto não está acontecendo e que os funcionários continuam trabalhando sobrecarregados, colocando em risco a assistência dos pacientes.

Com relação à liberação das 30 horas, a Seplag também garantiu que poderá ser feita, condicionado a não aumentar o custo da folha de pagamento. Ficou a cargo da Fhemig apresentar à Seplag a lista dos que terão a redução, com pedido de contratação para repor as horas. Fazer a redução da carga horária sem aumentar o custo da folha, será possível porque com a redução do salário dos que vão passar por 30h, cobrirá o salário do contratado. A Fhemig enviou para a ASTHEMG, algumas horas antes da assembleia, uma planilha com os cargos que pediram a redução e um estudo com o custo, afirmando que haveria necessidade de rediscutir os critérios para garantir que não haja aumento da folha. Como não houve tempo para estudar as planilhas antes da assembleia, foi eleita uma comissão para fazer este estudo e apresentar resposta para a Fhemig na próxima semana.
Sobre as condições de trabalho ficou deliberado pela assembleia que vamos realizar movimentos nas unidades reivindicando melhorias nos setores que estão trabalhando sobrecarregados. Se necessário, faremos paralisações como forma de pressão para que a Fhemig solucione os problemas que já veem se arrastando há meses.
Continue acompanhando as atividades da ASTHEMG.

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