Ontem,17/12, às 7 da manhã, iniciou mais um movimento grevista dos trabalhadores da rede Fhemig, organizados pela ASTHEMG SINDPROS.
O objetivo principal da greve é pressionar o governo do estado para que assine a resolução que garante a continuidade do pagamento da Ajuda de Custo. O fim da ajuda de custo representaria uma perda de mais da metade do valor do salário de muitos trabalhadores. Os grevistas também reivindicam a garantia do pagamento do 13º salário e fim do parcelamento.
Lotando o pátio do hospital João XXIII os trabalhadores de 10 hospitais da rede Fhemig, na capital, pararam o trânsito por alguns minutos em frente ao Hospital, chamando a atenção da população para situação que os levou a interromper os atendimentos. Logo após, foi realizada uma assembleia para discutirem as deliberações da greve.
Os hospitais estão funcionando em escala mínima, respeitando o exigido por lei para o serviço de saúde. Aderiram a greve:
Hospital João XXIII, Maternidade Odete Valadares, Hospital Júlia Kubitschek, Hospital Alberto Cavalcanti, Hospital Raul Soares, Hospital Eduardo de Menezes, Hospital Infantil João Paulo II, Hospital Maria Amélia Lins, Centro Psíquico da Adolescência e Infância, Hospital Raul Soares.
Governo Pimentel reúne com comando de GREVE
No início da tarde de ontem (17) o representante do governo, Carlos Calanz solicitou uma reunião com o comando de greve para discutir a pauta da greve. A reunião aconteceu às 15h na Seplag, Cidade Administrativa, com uma comissão da greve e a diretoria da Fhemig. Uma nova reunião foi agendada para sexta-feira, 21/12.
Governo Zema também chama ASTHEMG para reunião.
O futuro secretário da saúde do governo Zema, o médico Wagner Eduardo Ferreira, entrou em contato com ASTHEMG marcando uma reunião para próxima quarta-feira, 19/12.
