Hoje, 15/01, aconteceu a primeira Assembleia Geral dos Trabalhadores da Fhemig de 2019, onde discutimos a situação dos trabalhadores da Fhemig diante do “novo” governo Zema.
Durante a assembleia foi votado se deveríamos continuar esperando uma posição do governo Zema ou se já deveríamos começar a agir. A maioria dos trabalhadores avaliaram que não podemos ficar esperando mais 4 anos para ter nossas reivindicações atendidas, ainda mais sob a mesma justificativa de que “pegaram um estado quebrado”, principalmente porque o governo já está agindo com práticas iguais aos governos anteriores. Tais como:
· Mantendo cargos por indicação política, inclusive do governo anterior. Não valorizando os funcionários de carreira, como havia prometido durante a campanha.
· Falando reestruturar a Fhemig com o objetivo de retirar do Estado a responsabilidade de prestação de serviço de saúde pública de qualidade. Com propostas de municipalização dos hospitais e terceirização dos serviços da Fhemig.
· Se recusando a dialogar com os trabalhadores. A ASTHEMG enviou vários ofícios solicitando uma reunião com o Governo e com o Secretário e não obteve nenhuma resposta.
Além do salário ser pago atrasado e parcelado em 3 vezes; o 13º salário de 2018 não foi pago; os trabalhadores ainda acumulam calotes em pagamento retroativos de benefícios, o não pagamento de promoções e progressões. Até mesmo a ajuda de custo a gestão da Fhemig não pagou para alguns trabalhadores. Os aposentados então, muitos estão para perder o recebimento das férias prêmios que não foram pagas e ainda corre o risco de prescrever.
Assim, a assembleia decidiu por iniciarmos uma CAMPANHA para pressionar o governo do Estado a discutir as nossas reivindicações. Será realizada uma MANIFESTAÇÃO COM PARALISAÇÃO e distribuição de u
ma carta aberta à população explicando a realidade dos servidores e a situação dos hospitais da rede Fhemig. Levaremos essa proposta aos demais sindicatos que representam os outros setores do funcionalismo.
Ficou decidido que caberá aos comandos decidir a data da manifestação, que deverá acontecer esse mês ainda.
Zema, um “novo” governo com velhas políticas contra o servidor público.