A ASTHEMG e o SINDPROS estiveram em reunião com os representantes do Governo para que fosse apresentado o estudo e a reposta do Governo sobre a proposta de incorporação da ajuda de custo que havia sido encaminhada pela SINDPROS e ASTHEMG.
Estiveram presentes na reunião os representantes da ASTHEMG e SINDPROS, a Subsecretária de Gestão de Pessoas, Kênnya Kreppel, a Assessora-chefe de Relações Sindicais, Helga Beatriz Gonçalves de Almeida e o Assessor de Estatísticas e Informação, Marcos Thadeu e por parte da Fhemig Glauber Márcio.
A primeira proposta apresentada pelo Governo no dia 04/12 foi rejeitada pelos trabalhadores na assembleia que aconteceu dia 05/12 representaria uma diminuição no salário dos servidores.
Assim, a ASTHEMG e SINDPROS construíram com os trabalhadores uma outra proposta que foi enviada para análise da Seplag. A proposta enviada consistia na incorporação gradativa da ajuda de custo ao vencimento básico, sendo rejeitada pelo Governo. Veja a proposta:
Janeiro/2020:
18% Incorporado e 80% pago como Ajuda de Custo.
Março/2020:
36% Incorporado e 44% pago como Ajuda de Custo.
Julho/2020:
44% Incorporado e liquidaria o valor pago como Ajuda de Custo.
Totalizando: 98% – incorporado ao salário base.
02% – como custeio para os pagamentos dos aposentados.
Segundo o Governo, com base no estudo, o impacto financeiro seria o dobro do valor gasto hoje com o pagamento da ajuda de custo. Em função da extensão para os aposentados e o aumento do valor das gratificações pagas sobre o salário base (quinquênio, ADE, hora extra etc.). Por isso o Governo não teria recurso financeiro nesse momento para acatar a proposta.
A ASTHEMG e SINDPROS questionaram que ao mesmo tempo em que o Governo alega não possuir caixa para negociar com os trabalhadores da Fhemig tem feito acordos e negociações com a Segurança. Nesse sentido cobramos a apresentação de uma nova proposta por parte do Governo a Subsecretária falou que poderia realizar um novo estudo, mas sem data definida de apresentação.
Assembleia decide por GREVE
Os trabalhadores da Fhemig lotaram a Assembleia Geral, nessa quinta-feira, 19/12, para avaliar a resposta do Governo para nossa reivindicação.
Foi grande a indignação dos trabalhadores e aposentados com a resposta do Governo. Muitos consideraram que é um descaso com os trabalhadores da Fhemig e que a única solução para tanta enrolação seria aumentar a pressão contra o Governo. Principalmente porque não iremos receber o 13º salário este ano.
Os trabalhos consideraram um descaso do Governo o fato de não aceitarem a proposta de incorporação e também não ser apresentado nem mesmo uma contraproposta para categoria.
Os servidores ainda questionaram o tratamento dado para a Segurança, onde o Governo assinou um acordo e garantiu o 13º salário. O que não aconteceu com os trabalhadores da Fhemig que estão em campanha salarial desde outubro/19.
Diante um longo debate os trabalhadores foram unânimes quanto a iniciar uma reação firme contra o Governo. Muitos queriam iniciar a GREVE em imediato, enquanto outros avaliaram iniciar a GREVE na semana seguinte, pois a mobilização seria maior ainda.
Assim, a votação dos trabalhadores decidiu por iniciar uma GREVE no dia 15 de janeiro/20.
Decidiu também que poderão ser realizadas paralisações antes da GREVE, como forma de protesto, nos dias 26/12 e 02/01, mas será avaliado por cada comando dos hospitais.
“Estamos esperando demais para iniciar uma greve, já deveríamos iniciá-la no natal”, reivindicaram os trabalhadores.
A ASTHEMG e SINDPROS estarão informando as decisões e mobilizando nas unidades.
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2019-12-20