População se junta aos servidores do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena- CHPB para impedir o fechamento do Ambulatório de Saúde Mental e a desativação de mais um serviço em Minas Gerais
“TEM COISAS NA VIDA QUE GERAM DÚVIDAS QUANDO OLHADAS POR MUITOS PONTOS DE VISTA, MAS A ATUAL SITUAÇÃO NÃO.
TODOS AQUELES QUE COLOCAM SEU SEMELHANTE EM PRIMEIRO LUGAR, ENTENDEM A IMPORTÂNCIA DO GRITO QUE DEMOS.
ESSE GRITO NÃO É POR NÓS, MAS PELOS TÃO SOFRIDOS, CARENTES E MARGINALIZADOS PACIENTES DA SAÚDE MENTAL…”.
Representantes da ASTHEMG e SINDPROS, de Belo Horizonte, Ubá e Barbacena, junto com ouvidoria, residência médica, servidores do CHPB e a população participaram na quinta (17/09), na cidade de Barbacena, da carreata em manifestação contra o fechamento do Ambulatório de Saúde Mental do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena (CHPB).
O ambulatório de saúde mental, criado há mais ou menos 30 anos, firmou-se como um serviço de referência para a população, pacientes da instituição e muito contribuiu para a residência psiquiátrica, seguindo os protocolos do SUS, prestando um serviço qualificado dentro do centenário CHPB.
Vereadores e médicos de Barbacena também participaram do ato, fazendo parte da carreata. Eles, que são moradores da cidade, defendem uma Saúde Mental com qualidade. Sabem da importância do CHPB durante todas essas décadas e, mais que isso, sabem que em um momento de pandemia, o hospital não pode ser mutilado com o fim do ambulatório.
Os que acompanharam as mudanças no presente conseguem avaliar as necessidades do paciente com Transtorno Mental, já o Governo, que nada aprendeu com as lições do passado, mais uma vez adota uma assistência de maneira radicalizada valorizando os atendimentos dos CAPS e menosprezando os demais serviços.
FHEMIG JÁ ATACOU 3 HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS EM MENOS DE 6 MESES
As atitudes equivocadas covardes e cruéis tomadas por este Governo, como o fechamento do Hospital Galba Velloso e do ambulatório do Hospital Psiquiátrico Raul Soares, na cidade de Belo Horizonte, só trouxeram prejuízo à oferta de cuidados adequados aos usuários dos SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL. Tanto é assim que o sofrimento dos pacientes só vem aumentando a cada dia, como consequência dos atos do governo ao desativar serviços essenciais à saúde da população.
A ASTHEMG e o SINDPROS agradecem a todos que, de alguma forma, participaram desta mobilização em prol da manutenção de um serviço essencial a esta clientela tão sofrida.
NÃO PODEMOS PARAR, ASSIM COMO PRECISAMOS IMPEDIR QUE MAIS SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL SEJAM FECHADOS PELO GOVERNO ZEMA.
