Trabalhadores dos Contratos da Fhemig reagem.
Hoje, 1º de dezembro, as entidades ASTHEMG e o SINDPROS estiveram reunidos com a Promotora de Defesa da Saúde, Dra. Josely Ramos. A reunião deu continuidade à discussão sobre a situação dos contratos administrativos da Fhemig e a consequência para o serviço.
Conforme a Promotora havia informado na última reunião ela esteve com o Procurador Geral do Estado para convencê-lo a fazer as alterações necessárias no Projeto de Lei 2.150/2020 – que trata dos contratos administrativos.
A promotora relatou que o Procurador Geral informou que a alteração no PL não depende dele uma vez que o Governo que encaminhou o Projeto 2150 direto para a Assembleia Legislativa sem ter passado por ele.
Outro informe que ela deu é que esteve reunida com o presidente da Fhemig, Fábio Victor, para saber quais as providências que serão tomadas em relação à assistência, a partir do dia 1º de janeiro de 2021, se todos os contratos saírem no dia 31/12.
A Promotora relatou que o presidente da Fhemig voltou a afirmar que não tem nenhuma solução. Que o governo não passou nenhuma orientação e que também considera que o PL 2150, que está tramitando na ALMG tem muitas falhas porque não resolverá o problema, nem da assistência nem dos trabalhadores.
Mas diante da situação, de que a partir do dia 31/12, não poderá existir nenhum contrato na lei antiga, ele, o presidente da Fhemig, está ligando para os deputados para que eles aprovem o PL, mesmo com falhas, o mais rápido possível. Caso contrário, vários serviços serão desativados na Fhemig.

Após a reunião com a promotora, o Sindpros e o Comando dos Contratos se reuniram e tomaram as seguintes decisões e encaminhamentos:
1º – Vamos realizar uma paralisação de 48 horas – dos contratos administrativos, a partir da quarta-feira da próxima semana (09/12).
2º – Vamos montar acampamento permanente na porta da Assembleia Legislativa onde permaneceremos para conversar com os deputados e divulgar nosso movimento.
O Comando dos Contratos vai organizar as paralisações nos hospitais para orientação sobre a existência ou não das escalas mínimas nos setores.