A gestão da Fhemig e Governo Zema suspenderam a reunião que estava agendada para ontem, 14/03, como SINDPROS e a ASTHEMG para continuar a discussão da nossa pauta de greve. A reunião foi cancelada em cima da hora, uma demonstração de total desrespeito com os trabalhadores.
Essa reunião daria prosseguimento as negociações da greve iniciada em 13/02/23 e que foi suspensa no dia 15/02, quando no dia seguinte, 16/02, foi realizada uma reunião de negociação na Cidade Administrativa com a Fhemig, Seplag , SINDPROS e a comissão de Deputados Estaduais representados pela deputada estadual, Belo Gonçalves (PSOL), o deputado estadual Leleco Pimentel (PT) e a representante do deputado estadual Gustavo Valadares (PMN).
Foi nessa reunião que a Fhemig e Seplag acordaram com o SINDPROS e os Deputados em suspender os itens da Resolução Conjunta Seplag/Fhemig nº 10.688 de 26/12/22, que aumenta o número de plantões para os trabalhadores de 30 horas e continuaria a discutir os outros itens relacionados aos trabalhadores de 6, 12 ,20, 24 e de 40 horas. Também foi definido que em 30 dias a Fhemig reabriria a opção para redução de carga horária de 40h para 30h com redução de salário.
Ao suspender a reunião, o Governo Zema, demonstra escracho e desrespeito aos trabalhadores da Fhemig, SINDPROS e aos Deputados Estaduais. A presidência da Fhemig ainda, em uma atitude inédita, alegou que não irá mais se reunir com o sindicato SINDPROS e a ASTHEMG. Uma mancha na história da fundação que caminha para privatização e se fecha cada vez mais contra os trabalhadores.
O Governo de Minas, Seplag e Fhemig ainda afirmam que essa decisão é devido a um processo do Sind-Saúde contra o SINDPROS. Mas, sabemos que na verdade o que está por trás disso é o reflexo de um Governo Zema fascista e de uma gestão da Fhemig que não respeita o direito dos trabalhadores dos hospitais.
O desespero do Governo de Minas, após ver que o SINDPROS tem avançado na discussão política junto à Assembleia Legislativa e com o apoio dos Deputados de diferentes partidos, tem gerado tanto medo, que até o direito dos trabalhadores de serem representados pelo SINDPROS e a ASTHEMG querem tirar.
VAMOS REAGIR! No entanto, apesar de existir uma decisão judicial que impede os trabalhadores de realizar greve, no momento, nós vamos reagir! Vamos realizar manifestações e vamos para Assembleia Legislativa em busca de apoio de mais Deputados na luta contra o autoritarismo desse Governo Zema.